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Scott Ambler Revisita os Modelos de Maturidade do Processo Ágil

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Scott Ambler, que escreveu 'O Inferno Congelou? Um Modelo de Maturidade Ágil?', começou a escrever sobre um assunto que ele mesmo está chamando de Processo de Maturidade Ágil. A discussão sobre o modelo do Scott fez aparecer um outro modelo de mesmo nome e refrescou o debate sobre a utilidade de um modelo de maturidade para os métodos Ágeis.

Scott descreve a motivação para esse modelo da seguinte forma: "O objetivo do Modelo de Maturidade do Processo Ágil (APMM) é disponibilizar um framework que forneça um contexto para a grande variedade de metodologias Ágeis existente hoje."

O primeiro artigo do Scott sobre o APMM descreve o modelo em três níveis:

  1. Desenvolvimento Básico Ágil de Software
    Neste ní­vel, Scott coloca Scrum, XP, Modelagem Ágil e Dados Ágeis.
  2. Desenvolvimento Disciplinado Ágil de Software
    Aqui ele mistura algumas coisas como Scrum + XP, bem como RUP, OpenUp e DSDM.
  3. Agilidade em Escala
    Scott não cita nenhum exemplo nesse trecho, simplesmente diz que esse ní­vel é sobre "apontar explicitamente as complexidades que disciplinaram as entregas das equipes Ágeis no mundo real." Em um artigo subsequente, ele explica que o ní­vel 3 é o ní­vel 2 com um ou mais fatores de escala predominantes.

Jeff Anderson e outras pessoas comentaram que isso não é um modelo de maturidade. No máximo é um esquema de classificação para processos de software. Adriano Comai explica dessa forma:

Um modelo de maturidade, pelo menos em nossa indústria, define ní­veis de adoção de certas práticas por uma organização especí­fica, em seu próprio contexto... Um modelo de maturidade classifica ní­veis na adoção de práticas por uma organização e mostra Áreas de interesse que a organização deveria mapear com o objetivo de melhorar.

Curt Hibbs apontou um artigo no website do Professor Juliano Lopes de Oliveira que propõe um Modelo de Maturidade do Processo Ágil diferente, cujo objetivo são:

... estimular uma discussão na comunidade de Engenharia de Software para definir um modelo padronizado e consensual, que possa ser adotado pelas organizações interessadas em iniciar ou melhorar a aplicação de Métodos Ágeis para desenvolvimento e evolução de software.

Neste modelo, uma organização poderia determinar seu nível de maturidade do processo Ágil de acordo com dois aspectos: técnico e gerencial. Conforme cada um deles, uma escala de três ní­veis são proposta:

Seguindo o aspecto técnico, os ní­veis podem ser:

  1. Não-Ágil
    Nenhuma prática em particular é estabelecida nesse ní­vel. Uma organização que está nesse ní­vel não segue nenhuma das premissas básicas da atitude Ágil.

  2. Mí­nimo
    Este ní­vel contém os requisitos mí­nimos para um processo ser considerado Ágil.

  3. Consolidado
    Neste ní­vel, a organização inicia a busca por melhorias técnicas de seus processos, partindo de algumas caracterí­sticas mí­nimas que definem um processo Ágil, para um cenário mais disciplinado, profissional, eficiente e produtivo.

Analogamente, 3 ní­veis são propostos para um processo de maturidade Ágil gerencial:

  1. Inicial
    Caracterizado pela ausência dos processos Ágeis.

  2. Organizado
    As práticas de gerenciamento de projetos são estabelecidas.

  3. Disciplinado
    As práticas internas ao projeto dão suporte às decisões gerenciais com dados numéricos.

Essa não é a primeira vez que a InfoQ debate sobre possíveis modelos de maturidade para processos Ágeis. Em outubro de 2007, Amr Elssamadisy escreveu 'A Comunidade Ágil Precisa de um Modelo de Maturidade?' Naquele mesmo mês, o assunto surgiu também em 'Qual o Valor do Teste da Nokia?'

Um modelo de maturidade para processos Ágeis seria Útil? Se sim, como ele deveria ser? Deixe um comentário e compartilhe sua opinião.

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