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Rearquiteturando Aplicações para Computação nas Nuvens

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Em seu artigo, "Cloud Application Migration", para o SOA World, Chetan Kothari e Ashok Kumar discutiram os desafios que muitas aplicações estão enfrentando quando tentando mover para a cloud:
É a "cloud computing" o próximo passo lógico para que eu execute com sucesso minha estratégia de negócio? Se sim, qual deve ser minha estratégia "cloud"? Quais aplicações são melhores para serem executadas na cloud? Essas são as questões que iremos discutir, tentaremos responder, e quando necessário, faremos recomendações adequadas.

Os autores do artigo veêm muitos desafios na migração de aplicações para a cloud, desde "segurança, gerenciamento de SLA (Service Level Agreement - Acordo de Nível de Serviço), regulamentação, medo de ficar preso a um fornecedor, até a falta de padrão." Apesar disso, eles consideraram que se deve aproveitar a cloud quando aparecer uma boa oportunidade, sem necessariamente tentar mover tudo para a núvem.

Os autores encorajam a transição para a cloud, apontando vários benefícios:

A migração de aplicações para cloud para aproveitar sua infraestrutura de serviços elástica, custo efetivo e abordagem tática para colher os benefícios da núvem. Ela oferece um ponto de entrada natural para exploração do valor da plataforma cloud sem custos adicionais significantes. A migração será direta, sendo usualmente um exercício de re-hospedagem, com o mínimo ou nenhum impacto no código da aplicação. Isso minimiza qualquer risco com a migração enquanto mantém os custos baixos. Entretanto, deve ficar claro que enquanto isso oferece uma abordagem eficaz, essa migração não oferece vantagem de custo (no que diz respeito a entrega de serviços) em relação a concorrentes que tem verdadeiras capacidades de, com apenas uma instância da aplicação, servir múltiplos clientes (multitenancy).
A opinião deles é compartilhada com Jason Blumberg do ZapThink, que considera que tal transição necessita de uma Arquitetura Cloud:
O vínculo ausente entre os benefícios que a Cloud Computing promete e os produtos no mercado, é claro, que é a arquitetura... Da perspectiva corporativa... alavancar a Cloud Computing como parte de um grande contexto corporativo de TI é o principal para conseguir tirar proveito da Cloud. Qual é a melhor prática de abordagem para usufruir ao máximo dos recursos oferecidos pela Cloud em um contexto já existente? A resposta para tal questão é a Arquitetura Cloud que é o vínculo ausente para organizações que estão lutando para ter um fornecedor neutro de Cloud.
Kothari e Kumar consideraram que, materializar tal arquitetura é uma "tarefa difícil":
A migração de aplicações para uma arquitetura SaaS (Software como Serviço) e hospedar isso em um modelo de serviços compartilhados traz uma verdadeira vantagem de custo multitenancy para a empresa. Isso ajuda a racionalizar o portifólio removendo as aplicações redudantes e oferecendo serviços simililares porém com uma abordagem um pouco diferente. Entretanto, habilitar a arquitetura SaaS em aplicações existentes pode ser uma tarefa difícil...
A necessidade de re-arquiteturar aplicações para serem movidas para cloud é re-enfatizado por Janakiram MSV na entrevista para a indicthreads.com
O primeiro passo em direção a Cloud é começar um refatoramento em suas aplicações para uma arquitetura fracamenta aclopada. Não pode existir nenhuma afinidade entre a camada Web, a camada de Aplicação e a camada de Banco de Dados. Um dos príncipios da Cloud é a Elasticidade, que é a habilidade de escalar pouco ou muito dependendo da demanda. Você nunca sabe qual camada que suas aplicações mais demandam. Em um cenário, você talvez irá precisar escalar a camada Web para atender a demanda de tráfico. Se você perceber que a camada intermediária está se tornando um gargalo, você talvez necessite adicionar um número maior de servidores de aplicação e o mesmo acontece com a camada de dados. Dado essa natureza dinâmica e sobre demanda da Cloud, suas aplicações devem ser modeladas para trabalhar sem problemas de um cenário com apenas um servidor para um ambiente agrupado.
Ambos Blumber e MSV enfatizam que mover para a cloud tipicamente significa que SOA e persitência de dados são os elementos chaves para a migração:
Respeitando os príncipios SOA já significa uma grande etapa em sua jornada para a Cloud. A outra parte chave é o jeito que os dados são persistidos na Cloud. Existem novos modelos como BLOBs, Filas e entidades flexíveis...
Embora todos falam sobre mover para cloud, uma questão que raramente é trazida a tona é qual o tipo específico de cloud é mais apropriado para uma dada companhia. Também, não está totalmente claro qual tipo de re-arquiteturação é necessária para uma implementaçao de cloud computing com sucesso.

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