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Como medir a adoção efetiva de Agile: modelos e discussões recentes

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Ao longo dos anos, a comunidade Agile tem realizado uma série de tentativas para determinar a melhor forma de medir a efetividade da adoção de Agile em uma organização. Alguma das melhores iniciativas incluem o modelo Agile Scaling, o Nokia Test, a avaliação Agile da ThoughtWorks e o índice SAMI (Sidky Agile Measurement Index). O debate referente a essa medição foi recentemente retomado em diversos blogs de Agile pelo mundo.

Esther Derby em post recente sobre métricas para Agile recapitulou os tipos de métricas normalmente utilizadas quando se deseja medir o nível de adoção de técnicas ágeis:

  • Número de times utilizando Agile
  • Número de pessoas treinadas em Agile
  • Número de projetos utilizando Agile
  • Número de coaches certificados

A autora indica que essas métricas tendem a afastar o desenvolvedor ou gerente das boas práticas. Reforça que métricas corretas são aquelas que demonstram que se está caminhando para os objetivos que se projetou alcançar através da adoção de Agile. As três métricas sugeridas são:

  • A relação (razão) entre o trabalho de correção e o de criação de funcionalidades
  • Tempo dos ciclos
  • Número de defeitos chegando à produção

Derby oferece um conselho final:

Quando pensar em alguma forma de medida, seja cauteloso com metas numéricas. Medir algo fazendo uma comparação com a meta quase sempre gera distorções. Isto significa que as pessoas trabalharão para alcançar a meta, talvez de uma maneira que vai contra o verdadeira objetivo por trás da meta.

Uma série recente de posts no blog Rally Software Agile de Isaac Montgomery, sobre a medição do impacto de investimentos em Agile apresentou ideias semelhantes:

A resposta típica da comunidade Agile à questão de como medir o sucesso de Agile tem sido algum tipo de avaliação de maturidade, como por exemplo o Nokia Test. Essas ferramentas são claras e fáceis de usar e podem ajudar muito na avaliação da aderência de uma organização às boas práticas Agile. Mas quando utilizadas isoladamente, podem deixar insatisfeita a alta administração, perdendo-se assim uma importante oportunidade de alinhamento do Agile com os objetivos de negócio.

Montgomery sugere que a questão deve ser diferente:

Se o sucesso do Agile é igual ao Sucesso do Negócio, então a verdadeira questão é "Como medimos o sucesso de um negócio?"

O autor sugere que as métricas devem estar compreendidas pelas seguintes categorias:

  • Produtividade
  • Qualidade
  • Capacidade de Resposta
  • Satisfação do Cliente
  • Satisfação dos Empregados
  • Previsibilidade

Finalmente, Gil Zilberfeld dá um conselho simples, referente à verdadeira adoção Agile. Ele contrasta as métricas de adoção Agile com as métricas geralmente citadas no relatório CHAOS da Standish Group:

Obtenha seus próprios números. Meça suas próprias metas e defina seus próprios critérios para o sucesso. Deixar isso a cargo de outra pessoa (ou mesmo não fazê-lo) é uma grande bobagem.

Como você mede a maturidade em Agile de sua organização; que métricas acredita que são as mais úteis?

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