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OpenSuSE 12.1, mais um Linux voltado para a Nuvem

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O OpenSuSE é a distribuição de comunidade que gera o SuSE Enterprise Linux, uma distribuição tradicional no meio corporativo, mas que esteve perdendo espaço como um produto Novell. Muitos estavam céticos quando ao futuro do SuSE desde que a Novell foi comprada pela Attachmate, mas com este release podemos constatar que ela está cumprindo seu compromisso em priorizar não só o produto mas também a comunidade.

OpenSuSE para o Usuário Final e Desenvolvedor

Curiosamente, não houve um OpenSuSE 12.0. A distribuição pulou direto do 11.4 para o 12.1, o que segundo a comunidade reflete o nível de maturidade da nova versão, apesar das várias novidades. Ao contrário de outras distribuições populares do Linux, o OpenSuSE dá preferência ao desktop KDE (na versão "Plasma" 4.7) embora também traga o Gnome 3.2.

A grande melhoria é o suporte integrado ao ownClod, via o mirall. O ownClowd permite configurar facilmente uma estrutura de nuvem para armazenamento de arquivos, músicas contatos e outras informações pessoais, tanto dentro da rede local, como na extranet da empresa, ou em um provedor de hospedagem externo. Já o miral torna fácil configurar a integração com o ownCloud não apenas no OpenSuSE mas também em Windows, Mac e smartphones.

Para o desenvolvedor, o OpenSuSE é a primeira distribuição popular do Linux a trazer a nova linguagem de programação Go do Google, além de trazer a suite de compiladores LLVM3, com suporte ao processamento dentro da GPU, como alternativa ao tradicional GCC.

OpenSuSE para o Sysadmin

A nova versão inclui suporte aos ambientes de nuvem Eucalyptus, OpenNebula e OpenStack, além de três opções de virtualizadores - Xen 4.1, KVM e VirtualBox 4.1 - todos gerenciáveis via virt-manager e virsh, enquanto seus principais concorrentes (Fedora e Ubuntu) estão focados apenas no KVM.

O OpenSuSE também é a primeira distribuição a ativar o BRTFS por padrão. Os recursos desde sistema de arquivos formam a base para o Snapper, que permite recuperar versões "antigas" de arquivos, e do gerenciador de pacotes Zyper, que permite reverter atualizações de pacotes e alterações de configurações do sistema.

Mais uma novidade do OpenSuSE é o Tumbleweed, um repositório que permite atualizar pacotes open source populares sem esperar por um novo release do OpenSuSE. A maioria das distribuições do Linux mantém as versões dos softwares inclusos no momento do lançamento de cada versão da própria distribuição, lliberando daí em diante apenas atualizações corretivas, mas não novas versões dos softwares em si, para preservar a compatibilidade retroativa. Isto pode deixar usuários esperando meses por uma nova versão importante, suportada pela distribuição, por exemplo quando o Red Hat Entreprise Linux (RHEL) demorou a trazer um novo Samba, compatível com o Windows 7.

O OpenSuSE inclui ainda outras novidades que o colocam em pé de igualdade com versões recentes do Ubuntu e Fedora, por exemplo o Kernel 3.1, suporte a systemd, OpenJDK como o Java padrão, drivers open source para placas ATI e NVidia (com suporte a modeset no kernel), além do novo subsistema de multimídia PulseAudio.

Suporte a hardware e desenvolvimento

É possível baixar o OpenSUSE 12.1, já traduzido para o Português do Brasil, como um único DVD ou como imagens Live para CDs e pendrives, tanto via download direto quanto via BitTorrent. Também estão disponíveis imagens pré-configuradas para o EC2 da Amazon.

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