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A Guerra Cibernética seria a nova Guerra Fria? O Brasil está acordando para os riscos

O Centro de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército (CCOMGEX) concluiu duas licitações no valor total de R$ 6 milhões, para a compra de software antivírus e um simulador de Guerra Cibernética, ambos com tecnologia nacional. A preferência pela indústria nacional, deve estimular a competição e o desenvolvimento do segmento de segurança no país, e abre oportunidades para empresas e profissionais de segurança locais.

O CCOMGEX, faz parte do Centro de Defesa Cibernética (CDCiber), que foi criado em 2010 para concentrar a administração de todas as ações de proteção virtual da organização. Uma das missões do órgão é criar e adquirir tecnologia de software e de hardware, além de treinar oficiais para que sejam capazes de responder a ameaças digitais presentes e futuras. O orçamento previsto para o CDCiber para o ano de 2012 é de aproximadamente R$ 83 milhões.

Além disso, as novas diretrizes da Estratégia Nacional de Defesa (END) não deixam de lado o ciberespaço. Durante o 2º Seminário de Estratégia Nacional de Defesa, realizado no dia 15 de fevereiro, a questão de Guerra Eletrônica foi um dos principais temas abordados.

Nas últimas décadas o mundo tem observado um aumento considerável na quantidade de ameaças, como vírus, trojans, botnets e ataques como invasões e DDoS - relacionados ou não a movimentos organizados ou hacktivismo. Esse cenário obrigou os governos a repensarem suas políticas de segurança digital alterando sua postura e investimentos no setor. Em 2011, o mundo foi apresentado a uma ameaça que saiu do ambiente virtual. Um malware sofisticado, o Stuxnet, tirou proveito de diversas brechas de segurança em sistemas de controle e foi capaz de desabilitar temporariamente uma usina de enriquecimento de urânio em Natanz no Iran.

As empresas Kaspersky Labs e Symantec informaram que o Stuxnet poderia ser apenas um de uma família que gerou cinco "armas cibernéticas", dentra elas o Duqu e outras três ainda não conhecidas.

Esse e outros ataques, indicam uma mudança no escopo nos alvos dos softwares nocivos, que em vez de simplesmente tirar sistemas do ar ou roubar informações confidenciais, buscam assumir o controle de infraestruturas básicas, como as de energia elétrica, comunicação e vigilância.

Os Estados Unidos mantêm uma divisão específica para Guerra Cibernética, não só focando em defesa, mas principalmente na realização de ataques a outros países. Entre outros governos com investimentos pesados em técnicas de batalhas cibernéticas estão China, Rússia e Iran.

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