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Responsividade: Está difícil fazer? Faça mais vezes

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Jim Highsmith, um dos autores do Manifesto Ágil e consultor da ThoughtWorks, fala sobre responsividade, a capacidade de resposta rápida e adequada às mudanças no direcionamento dos negócios dos clientes, e uma das principais habilidades que uma organização de desenvolvimento ágil de software deve possuir:

A responsividade a uma mudança está diretamente ligada ao custo de realização dessa mudança. Quando reduzimos esse custo, aumentamos nossa capacidade. Dessa forma o custo alto de uma mudança não deve ser visto como uma barreira, mas sim como uma oportunidade para se aumentar a responsividade.

Se uma tarefa parecer atualmente muito difícil, custosa demais ou muito lenta, será muito útil às equipes descobrir uma maneira de executá-la mais vezes, em espaços menores de tempo. Ou seja, ganhar em responsividade. Segundo Highsmith, toda vez que nos esforçamos para fazer algo com mais frequência, seja a compilação de um software, a integração de um sistema, a análise de um componente, etc. aprendemos algo; e o aprendizado vem da repetição.

Highsmith oferece um exemplo de como a repetição pode viabilizar o aprendizado e o desenvolvimento da responsividade:

Trabalhei com uma empresa cujo produto passava seis meses em análise pela equipe de qualidade antes da entrega. O gerente de qualidade dizia não saber como reduzir esse tempo para iterações de duas semanas. Questionei se conseguiria reduzir para iterações de dois meses. Depois de várias iterações seguidas dessa maneira, o grupo foi capaz de identificar como realizar a tarefa em iterações de duas semanas.

Conforme já apresentado no InfoQ Brasil, Dan North alinha-se com Highsmith, ao interpretar o significado do valor de Agile que sugere que as equipes devam responder à mudança, no lugar de seguir um plano pré-definido.

Para ambos, este valor sugere que as equipes devam aceitar a mudança como a principal dinâmica do desenvolvimento de software, conscientizando-se de que situações totalmente inesperadas irão ocorrer ao longo do projeto. Isto, para North, está em oposição a uma prática comumente adotada pelo mercado: a criação de modelos que buscam simplesmente prever e controlar mudanças em requisitos.

Sendo assim, pode-se concluir que o diferencial competitivo das organizações esteja fortemente atrelado ao seu nível de responsividade, para o qual Highsmith sugere: Se está difícil fazer, faça mais vezes.

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