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Ansible: uma nova opção para gerenciamento de configuração

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Nos últimos anos, o Chef e o Puppet ganharam notoriedade no mundo de gerenciamento de configuração, mas ambos apresentam bastante complexidade para sua operacionalização. O Ansible se posiciona como a próxima geração em sistemas de gerenciamento de configuração. É independente de linguagem, usa o SSH como camada de comunicação, é fácil de instalar e capaz de se integrar com qualquer linguagem que tenha suporte a JSON.

No Ansible, os nós gerenciados não necessitam de instalações de software, ou seja, não há necessidade de instalar o Ansible em si, nem qualquer de suas dependências. Portanto, não existem daemons para gerenciar. A figura abaixo descreve a arquitetura da nova ferramenta.

Recentemente, Michael Dehaan, anunciou o lançamento da versão 1.1 do Ansible, que entre outras funcionalidades traz 21 novos módulos, incluindo módulos centrais para Ruby Gems, Mongo DB e Rapid MQ. Um dos recursos mais solicitados na lista de discussão era a existência de suporte ao "dry run", uma forma de simulação do funcionamento do módulo com a inclusão da flag "-check" nos playbooks. Também é possível agora verificar as diferenças nos arquivos de exemplo, que são alterados antes que sejam instalados em produção.

O Ansible faz uso de um arquivo de inventário, chamado "hosts", para determinar quais nós se deseja gerenciar. Trata-se de um arquivo texto simples que lista os nós individuais ou grupos de nós (por exemplo, servidores de DNS, servidores web etc), ou um programa executável que gera um inventário de hosts e variáveis.

O sistema de inventários agora suporta iventários híbridos múltiplos e simultâneos, possibilitando por exemplo um cenário com alguns nós instalados na OpenStack, alguns Amazon EC2, e alguns em um arquivo gerenciado manualmente. Com o novo tipo de arquivo de inventário pode-se gerenciar todos os nós simultaneamente e de forma simplificada.

O Ansible é focado em ambientes complexos e em nuvem, em que há necessidade de gerenciamento de grupos de nós. O projeto é open source, sendo mantido com a venda de treinamentos, consultorias para instalação e um programa de suporte. Os interessados ​​poderão ver o changelog no github para conferir as mudanças ou obter os códigos.

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