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Será que o Agile gera projetos suicidas?

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Na publicação recente no blog do Gartner, Thomas Murphy discute sobre o crescimento tendencioso de que projetos ágeis transformem-se em contínuos ciclos suicidas.

Murphy diz que em um projeto cascata de 12 meses as equipes podem ter 10 meses de vida "normal" seguidos de 2 meses infernais à medida que a pressão se instala como forma de se cumprir tanto o escopo como as datas irreais.

Em contraste, em um projeto ágil com iterações de duas semanas:

Essa é uma possibilidade quando temos 26 sprints por ano. Se dois dias úteis do seu Sprint de 10 dias são suicidas, significa dizer que temos 52 dias por ano contra 40 dias no programa "anualizado". Um acréscimo de 25% em dias suicidas.

Murphy prossegue falando sobre a importância do princípio ágil de se manter um ritmo sustentável e diz:

A questão é, o que é sustentável? Ouço histórias que não soam como se apenas os últimos 2 dias de um sprint fossem uma marcha da morte, na verdade, todo dia parece ser uma marcha da morte. As organizações, ou melhor, as equipes na verdade precisam determinar o que é sustentável para a equipe. Os limites de trabalho em progresso precisam ser entendidos. Uma rodovia ocupada com 100% de sua capacidade é um estacionamento a céu aberto. Não deixe que uma mudança para o Agile seja uma mudança para uma corrida sem fim. Empresas globais e dispositivos móveis apenas tornam isso uma batalha ainda mais desafiadora.

O autor referencia uma série de postagens que discutem a necessidade de um ritmo sustentável e condições de trabalho realistas, incluindo uma discussão no blog Big Visible, que aborda como alcançar a sustentabilidade:

Ao ler literatura sobre o Agile, ou ao conversar com quem pratica a metodologia, muitas vezes ouve-se o termo "ritmo sustentável". Qualquer pessoa que esteja sobrecarregada pode pensar duas coisas: ritmo sustentável soa maravilhoso, mas impossível. Ao discutir o termo, muitas pessoas lutam contra a crença de que o trabalho necessário poderia ser realizado sob essa restrição. Alguns pensam que a criação de software e ritmo sustentável são mutuamente exclusivos.

Murphy está longe de ser o único a escrever sobre esse assunto. No mês passado, Ben Linders publicou uma notícia no InfoQ norte-americano falando sobre como atingir um ritmo sustentável.

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