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Amazon: Microservices e equipes

O padrão dos microservices está mudando conforme construímos aplicações e a estrutura da equipe é extremamente importante para o sucesso na construção e execução desses microservices, Chris Munns apresentou como os microservices de escala corporativa são construídos no Amazon na conferência I Love APIs 2015.

Munns, gerente de desenvolvimento de negócios para DevOps na Amazon, refere-se ao Wikipédia para uma definição de microservices, mas também afirma quatro restrições:

  • De finalidade única;
  • Conectado somente através de APIs;
  • Conectado sob HTTPS;
  • Em grande parte caixa preta para com os outros microservices.

Quando comparamos microservices com SOA, Munns observa algumas deferenças:

Microservices SOA
  • Vários pequenos componentes.
  • Regras de negócio vivem dentro de um domínio de serviço único.
  • Protocolos de comunicação simples, tal como: HTTP com XML ou JSON.
  • API orientada a SDKs ou clientes.
  • Poucos componentes mais sofisticados.
  • Regras de negócio pode viver entre diversos domínios.
  • Enterprise Service BUS (ESB) como camada entre os serviços.
  • Middleware

O termo bem conhecido duas pizzas por equipe, descreve o tamanho das equipes na Amazon que atualmente são chamadas de equipes de Serviços e são responsáveis pelo que constroem, que inclui planejamento do produto, trabalho de desenvolvimento e operacional, e trabalho de suporte ao cliente. A equipe tem completa propriedade, prestação de contas e também são responsáveis pelo dia a dia das operações e manutenção, também conhecido como você constrói, você executa. Isso significa que a garantia de qualidade (QA), sendo na chamada e todas operações existentes dentro da equipe de serviço, mas Munns comenta que algumas dessas pessoas em certos cargos podem ser compartilhados dentro da organização.

Para as equipes isso significa muita liberdade, mas eles são capacitados e mantidos com altos padrões, como:

  • Formação profunda;
  • Padrões e praticas definidas em escala com mais de 20 anos de experiência;
  • Revisão regular das métricas de ambas perspectivas de negócio e técnica;
  • Compartilhamento de novas ferramentas, serviços e tecnologias pelos especialistas internos.

Observando como é importante para as operações da Amazon, trabalhar com equipes pequenas e microservices, Munns avisa os demais diretores de organizações que esse caminho inclui:

  • Cultura: enfatizando que a propriedade e responsabilidade andam de mãos dadas, e que grandes equipes geralmente se movem mais devagar que equipes pequenas. Insiste em padrões de excelência, mas não em como ela é feita;
  • Prática: observe a importância da integração contínua (CI) e entrega contínua (CD), bem como a simplificação de tarefas operacionais;
  • Ferramentas: para as práticas mencionadas, para o gerenciamento da infraestrutura, para métricas e monitoramento, e para comunicação e colaboração.

Munns, por fim enfatiza a importância de estabelecer um padrão para serviços e clientes, prevenindo que a organização reinvente as mesmas partes básicas para coisas como comunicação, autorização, prevenção de abusos e descoberta de serviços. Munns também avisa da importância das métricas para construção, hospedagem, serviços, entre outros, para identificar se a infraestrutura está executando como esperado, se as SLAs são atendidas e assim por diante.

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