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JetBrains libera IntelliJ IDEA 2016.1

A JetBrains lançou o IntelliJ IDEA 2016.1, a última versão da sua IDE mais popular. A nova versão parece ter em mente o desenvolvedor poliglota, com uma série de melhorias para diferentes linguagens e tecnologias; entretanto, as mudanças mais notáveis são para o Java, particularmente ajudando os desenvolvedores a aproveitar o Java 8.

A primeira mudança notável no IntelliJ IDEA 2016.1 é o número da versão. A JebBrains está mudando a maneira de versionar as mudanças em todos produtos, adotando um formato que faz mais sentido, sem usar a semântica tradicional de versionamento (mais adequado para as versões de APIs).

O novo esquema de versionamento consiste de dois componentes: o ano da publicação e a ordem dentro do ano. O principal objetivo dessa mudança é deixar para trás a ideia de lançamentos grandes vs. pequenos, tratando todos os lançamentos como incrementos iguais sobre o anterior e melhorando o alinhamento de versões de produtos diferentes. Isso significa, por exemplo que, a versão 2016.2 do IntelliJ IDEA irá incluir novas funcionalidades similares ao WebStorm 2016.2.

Além do número de versão, a primeira coisa que o programador Java notará ao usar o IntelliJ IDEA 2016.1 é o aumento do número de alertas devido as inspeções adicionadas. Por exemplo, embora o conceito de Optional tenha sido lançado antes do Java 8 com o Google Guava, foi após a adição ao Java 8 que se tornou popular. Sendo um conceito relativamente novo, vários programadores falham ao usar anti-patterns, como: chamar get() ao invés de chamar primeiramente o isPresent(), expondo si mesmos ao NoSuchElementException; ao usar Optional como argumento de um método, no qual a sobrecarga pode ser mais apropriado; ou usar Optional em arrays ou collections, no qual um empty pode expressar o mesmo conceito com menos código. O IntelliJ IDEA agora tem inspeção para todos estes cenários.

Uma vez que o Optional do Guava pode continuar a ser usado em uma série de bases de código, as inspeções verificarão qualquer tipo de Optional para identificar se o programador está usando corretamente. Entretanto, se o IntelliJ IDEA encontrar uma instância do Optional do Guava, outra inspeção irá marcá-lo como uma oportunidade para migrar para a versão nativa do Java. Se este padrão funcionar, inspeções similares poderão ser adicionadas para pedir o programador de realizar migrações similares, um bom exemplo seria substituir o famoso JodaTime usando a nova biblioteca de data e tempo do Java 8, como vários criadores do JodaTime recomendam.

Mas o Java não é a única linguagem a ser beneficiada nesta versão. O Kotlin 1.0 é suportado por padrão, o Scala tem uma melhor sugestão de código que sugere nomes de propriedades, o Groovy pode ser usado para configurar variáveis durante a depuração do código, e para o JavaScript foi adicionado suporte ao ES6 e o TypeScript 1.8. Outras tecnologias também tiveram o suporte melhorado no IntelliJ IDEA 2016.1, como assistência de código para o Spring Framework e para o Thymeleaf, um profiler de activities para o Android, e um novo plugin para o Docker.

Como tende a acontecer com qualquer nova versão, os usuários têm relatado uma série de problemas, particularmente em relação ao Spring Framework. Entretanto, ao julgar a reação da JetBrains através de seu blog e sites como o Reddit e Hacker News, parece que grande maioria serão resolvidos muito rapidamente.

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