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Microsoft e Jenkins: parceiros para executar projetos de infraestrutura no Azure

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O Jenkins anunciou recentemente uma parceria com a Microsoft para executar sua infraestrutura no Azure. Isso incluirá, além de outras coisas, sua infraestrutura de desenvolvimento - que engloba a wiki para desenvolvedores, rastreamento de questões, conteúdo estático e banco de dados. Migrar para o Azure permitirá uma carga de trabalho mais elástica, bem como os recursos adicionais para os serviços do Jenkins.

A infraestrutura atual é composta por uma mescla de máquinas físicas e virtuais, com os núcleos das máquinas hospedados na OSUOSL e o restante dividido entre AWS, Rackspace e um datacenter físico. O InfoQ procurou o líder da comunidade do Jenkins, R. Tyler Croy, para saber mais detalhes sobre o que esta parceria significa para o Jenkins.

Como normalmente ocorre no caso de projetos que crescem organicamente, a infraestrutura do Jenkins têm crescido em partes e peças, se consolidando como uma plataforma de nuvem única que beneficiará muitas áreas, de acordo com Croy.

Mas, será que essa consolidação ruma para uma grande reformulação no modo como os serviços de infraestrutura funcionam? Croy diz que estão "reavaliando o desenho da infraestrutura, focando mais em seu centro de distribuição / download e serviços de build / teste que são oferecidos os desenvolvedores principais e de plugins (ou seja, Jenkins para o Jenkins)". Além disso, completa:

A migração por si só já trará muitos benefícios, usando conjuntos escaláveis em nossos serviços, backends de bancos de dados escaláveis / hospedados para vários serviços e tendo a habilidade de definir nossa topologia atual de infraestrutura via código, tudo isso à uma API de distância. A alavancagem de serviços (por exemplo, CDN, Serviço de Container do Azure, SQL Server) também elimina partes da nossa infraestrutura diminuindo o ônus que temos ao operá-la.

Migrar para a nuvem vai permitir o tratamento do tráfego imprevisível. No caso do Jenkins, o tráfego depende do serviço. Alguns serviços, como infraestrutura de desenvolvimento (wiki, issue tracker e outros serviços), crescem de forma controlada ao longo de tempo, junto com o crescimento da comunidade, enquanto que outros serviços, como uma rede ou uma infraestrutura de build / release, têm um crescimento de carga de trabalho mais elástico, disse Croy. Essa "elasticidade" se aplica a ambos os requisitos: computadores e rede. A versão 2 do Jenkins, lançada recentemente, gerou um aumento significativo nas requisições para a rede de distribuição.

Segurança é outro aspecto que precisa ser levada em conta ao se migrar para a nuvem. O Jenkins informou um possível incidente de segurança no mês passado. O vetor de ataques para este incidente ocorreu devido ao fato de muitos serviços estarem executando em um único ativo de infraestrutura.

"A falta de recursos em infraestrutura no Jenkins faz com que as máquinas tenham problemas com muitos serviços alocados. Segmentando a infraestrutura no Azure, com uma instância por serviços mínima (dimensionada apropriadamente), junto com a habilidade de colocar múltiplas redes virtuais juntas vai nos ajudar a isolar e a impedir qualquer problema potencial no futuro", adicionou Croy.

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