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Plataforma web mobile do Twitter implementada com React desafia a performance de aplicações nativas

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Recentemente, o Twitter migrou todos os seus usuários das páginas web mobile para uma plataforma moderna construída em JavaScript. Com essa decisão, foi possível demonstrar como os avanços das tecnologias web mobile estão competindo com a performance dos aplicativos nativos.

O desenvolvedor do Twitter, Nicolas Gallagher, publicou um tweet compartilhando que a mudança havia sido feita:

A publicação não ficou tão clara, em um primeiro momento, deixando diversas questões no ar, dentre elas uma dúvida bastante pertinente: "Em qual plataforma as soluções web mobile estavam sendo executadas antes da mudança?" Gallagher continuou twittando, complementando seu raciocínio.

A "nova" plataforma já estava funcionando há 9 meses para os usuários logados na solução web mobile. Já os usuários não-logados estavam utilizando uma plataforma diferente, composta por Scala e Closure Templates. Assim que se comprovou uma melhora na experiência dos usuários logados, a nova solução implementada em React foi considerada aprovada pelos desenvolvedores.

A nova interface web foi feita em React, com Node.js e Express executando a parte do servidor. A aplicação foi construída como uma Progressive Web App, utilizando Service Workers para possibilitar o carregamento imediato de páginas, funcionamento offline e notificações via push. O aplicativo ainda não suporta todas essas funcionalidades, mas outro engenheiro do Twitter, Paul Armstrong, deixou indícios de que essas funcionalidades estarão disponíveis em breve.

O engenheiro do Twitter, James Bellenger, indicou que o serviço em back-end "não faz nenhuma renderização em react e quase nenhum processamento de rota.", não utilizando React nessa parte da solução. Também adicionou que: "A tarefa mais difícil que o servidor faz é o parse de JSON ". Em uma série de tweets, Bellenger compartilhou mais informações sobre como o servidor funciona, rodando a versão atual do Node.js LTS e utilizando handlebars ao invés da renderização com React.

A comunidade está aguardando por mais informações sobre como eles enfrentaram os desafios de lidar com um tráfego de dados tão grande. Stuart Langridge publicou que gostaria de "ver um post ou uma série deles, detalhando sobre como todo esse processo ocorreu, os problemas enfrentados, etc, etc."

Ryan Johnson escreveu um artigo independente analisando a Redux Store do Twitter, criando algumas ideias interessantes. Ao conversar com o InfoQ, Johnson disse que se sentiu mais confiante em relação a tecnologia após a nova implementação do Twitter:

"Uma das minhas preocupações com Redux sempre foi a capacidade máxima de dados que podem ser armazenados na 'store'. Podemos ver que o Twitter adiciona dados de forma contínua na store conforme o usuário utiliza o scroll, ou quando novos tweets surgem. Se o Redux consegue lidar com a quantidade de dados do Twitter, eu me sinto bem confiante que a tecnologia consiga lidar com qualquer coisa."

A performance do novo site mobile é de altíssima qualidade. "Achei o site móvel incrivelmente suave e responsivo, e na minha opinião pode substituir facilmente o aplicativo nativo ", disse Johnson.

O novo site web mobile está disponível em: https://mobile.twitter.com.

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