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Processos de negócio com Blockchain e Smart Contracts

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Comprar algo através de um portal na internet como, por exemplo, algo muito caro como um carro, normalmente envolve duas partes que não confiam uma na outra; um comprador e um vendedor. O portal é somente um intermediário, então o comprador deve transferir o dinheiro antes de obter o item, ou o vendedor deve enviar o item antes de receber o dinheiro. Para superar esta falta de confiança mútua, Berned Rücker afirma que o blockchain pode ser utilizado.

Rücker, com mais de 10 anos de experiência trabalhando com processos de longa duração e co-fundador da Camunda, reflete que esta falta de confiança é tradicionalmente resolvida introduzindo um intermediário confiável para ambas as partes. O comprador transfere o dinheiro do item que comprou para o intermediário; este espera para transferir ao vendedor até que o comprador tenha recebido o item. Mas este serviço não é de graça: o intermediário cobra uma taxa fixa ou uma porcentagem sobre o valor pago.

Para Rücker, um blockchain pode estabelecer a mesma confiança mútua fornecendo um banco de dados onde todos os dados são distribuídos a todos os envolvidos, utilizando criptografia para tornar impossível violar os dados armazenados. Sem uma única parte no controle e com dados protegidos, então todos podem confiar neste armazenamento.

Smart contract é um pequeno programa de computador que roda em um blockchain e é protegido da mesma maneira que os dados são. Quando junto a uma criptomoeda, é possível então criar um contrato que bloqueia uma quantidade de dinheiro de forma segura e confiável. Tecnicamente, um smart contract é uma máquina de estado simples, pública e confiável que pode ser implementada com bastante facilidade. A execução de um contrato tem um custo mas ele é muito menor do que o de um intermediário.

Embora seja possível criar um processo automatizado de ponta a ponta - porém, sem confiança mútua-, Rücker observa que existem muitos obstáculos que impedem que o blockchain e os smart contracts sejam comumente utilizados:

  • É necessário que outras partes não confiem umas nas outras; você não pode ser o único.
  • Smart contracs trabalham melhor junto com criptomoedas, embora haja um limite de adoção.
  • Processos de negócio devem mudar radicalmente, e isso pode levar muito tempo.
  • Todas as transações são públicas para os participantes, evitando toda demanda de privacidade de uso.

Em um comentário, Alexander Samarin afirma que o processo descrito por Rücker pode ser simplificado, mas Rücker contra-argumenta que isto não é correto.

Em duas apresentações publicadas na InfoQ, Laurence Kirk introduz o blockchain e o Ethereum; Christopher Gilbert discute blockchain e smart contracts, enquanto Rücker refere-se ao Ethereum em sua postagem.

Em dezembro de 2017, Rücker também escreveu um artigo na InfoQ sobre Eventos, Fluxos e Serviços de Longa Duração: Uma abordagem moderna para automação de fluxos de trabalho.

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