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Dando suporte a saúde mental no ambiente de trabalho tecnológico

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Pontos Principais

  • Um dos maiores desafios na promoção do bem-estar mental no local de trabalho está no fato de que a doença mental é estigmatizada e não é discutida de maneira mais aberta.
  • A única pessoa que pode dar o diagnóstico correto é um profissional de saúde mental qualificado.
  • Enquanto um em cada cinco adultos está vivendo com alguma doença mental, a pesquisa da OSMI sugere que os números são maiores no setor de tecnologia.
  • Precisamos fazer um trabalho muito melhor de apoiar as pessoas marginalizadas na indústria de tecnologia.
  • Em última análise, as pessoas com mais poder para efetuar mudanças são aquelas que ocupam cargos de liderança (incluindo desenvolvedores seniores, líderes técnicos, e gerentes).

Em qualquer momento que formos analisar, um em cada cinco adultos estão vivendo com doenças mentais, como depressão, transtorno de bipolaridade, ansiedade, ou TDAH. Ao mesmo tempo, a indústria de tecnologia é caracterizada por alto estresse, expedientes prolongados, pressão no local de trabalho para que se esteja disponível a todo momento, tanto por telefone quanto por email, pressão social para se relacionar e fazer o seu nome no mercado de trabalho, e o precário equilíbrio entre fazer o bem contribuindo para a comunidade de código aberto, ao mesmo tempo que mantém uma aparência de ter tempo livre. Dado como esse ambiente exigente ofusca a linha tênue entre nossa vida profissional e pessoal, como podemos garantir que os mais vulneráveis entre nós não estão sendo deixados para trás?

Depois que meu melhor amigo, um desenvolvedor web de uma startup de São Francisco, se suicidou em setembro de 2016, me voluntariei para o Open Sourcing Mental Illness (OSMI), uma organização sem fins lucrativos que aumenta a conscientização sobre saúde mental na indústria de tecnologia. Eu representei a OSMI fazendo palestras sobre saúde mental na indústria da tecnologia e apresentando um estande da OSMI em salões de exposições em aproximadamente 20 conferências de tecnologia e em conferências e encontros ao redor do mundo. No entanto, como um aliado da saúde mental, meu maior papel nessa comunidade foi ouvir pessoas como Ed Finkler (nosso fundador) e nossos outros voluntários contarem suas histórias, e pensar criticamente sobre o que pessoas como eu podem fazer para ajudar.

O artigo abaixo discute o que aprendi e também é um resumo da minha palestra "Empatia como um serviço: apoio à saúde mental no ambiente de trabalho tecnológico", que eu dou em conferências e encontros em todo o mundo.

Por que não falamos sobre saúde mental?

A saúde mental é fortemente estigmatizada em nossa sociedade. Ela tende a ser (incorretamente) vista como uma deficiência pessoal vergonhosa e como tal, não é algo que a maioria das pessoas que lida com isso, se sinta confortável em admitir. Além disso, há muitos mal-entendidos nas duas palavras - "doença mental" - também; se você perguntar para qualquer pessoa o que ela pensa quando ouve essas palavras, é provável que elas pensem em algo como a esquizofrenia, mas a esquizofrenia é na verdade bastante incomum. Os diagnósticos mais comuns que se enquadram neste guarda-chuva são depressão e transtorno de ansiedade generalizada. É também uma "doença invisível" ou deficiência - muitas vezes você não pode dizer pela aparência externa de alguém ou até mesmo pelo comportamento no cotidiano da pessoa que ela tenha uma doença mental. Então, uma vez que se saiba que alguém tem uma doença mental, as reações que eles recebem dos outros tendem a ser: descrença ("você parece bem para mim"), reprovação ("você só precisa relaxar um pouco para ficar melhor"), e vergonha ("Eu não posso acreditar que você está triste quando crianças na África estão morrendo de fome"). Tudo isso faz com que aqueles com doença mental não se sintam muito incentivados a falar. Isso é triste porque é um problema de saúde pública tanto quanto, digamos, diabetes. Quando os diagnósticos de diabetes começaram a aumentar no século XX, nós respondemos mudando toda a nossa sociedade para promover exercícios, pedindo para reduzir o consumo excessivo de alimentos e bebidas açucaradas, e falamos cada vez mais sobre as taxas crescentes de obesidade. A doença mental é mais comum que o diabetes, mas simplesmente não vemos a mesma resposta do público.

Como podemos reconhecer se alguém está com depressão?

Os sintomas mais comuns são tristeza, perda de interesse ou prazer em atividades normais, e cansaço ou falta de energia. No entanto, uma pesquisa no campo da psicologia está começando a mostrar que há uma gama muito maior de emoções e sintomas que as pessoas podem experimentar quando estão sofrendo de depressão. Em particular, algo que acho realmente fascinante é que estudos recentes sugeriram que quando as mulheres sofrem de depressão, elas experimentam os sintomas tradicionalmente associados à depressão, enquanto os homens têm mais probabilidade de sentir sintomas como explosões de raiva e irritabilidade, ansiedade, agitação e inquietação, que não são comumente associados à depressão. Isso também significa que os homens tendem a não ser diagnosticados por mais tempo e são menos propensos a receber tratamento adequado. Em geral, eu diria que se o comportamento de alguém mudou acentuadamente nos últimos meses - se eles parecem cansados ou descomprometidos, e se a personalidade deles mudou, particularmente se eles parecem mais irritados ou grotescos - isso pode sugerir que algo está acontecendo. Eu quero alertar a todos, no entanto, que no final do dia, a única pessoa que pode fazer um diagnóstico é um profissional de saúde mental qualificado. Se você está preocupado com um amigo ou colega de trabalho, tente levá-lo para ver um terapeuta ou, pelo menos, pedir a ele para ir a um médico geral, que deve ser capaz de fazer um encaminhamento apropriado.

As razões pelas quais as pessoas não falam quando estão com um problema de saúde mental

De maneira geral, tudo se resume ao medo. As pessoas que vivem com doenças mentais não querem ser tratadas de maneira diferente; elas podem precisar de ajuda e de especialistas em casos específicos, mas, por exemplo, seu amigo que acabou de lhe dizer que está com depressão não a desenvolveu da noite para o dia. Provavelmente viveu com isso por anos e, ou acabou de ser diagnosticado, ou talvez não tenha lhe contado. Mas essas pessoas querem que você os trate da mesma maneira que sempre os tratou, querem continuar com sua amizade do mesmo jeito de sempre. Nas relações pessoais, isso é, às vezes, mais direto; já em um ambiente profissional, é muito mais complicado. Ter uma doença mental significa que, em certos casos distintos (que, em geral, não é difícil de se lidar, se todas as partes envolvidas estiverem conscientes sobre isso), você não pode fazer o seu trabalho de forma tão eficaz como alguém que é mentalmente saudável. Às vezes você simplesmente não pode fazer o seu trabalho, ponto - você só precisa tirar um tempo para a sua saúde. Dito isso, a ideia de contar ao seu chefe sobre sua doença mental parece intimidadora para a maioria das pessoas. Vivemos em uma cultura orientada para o desempenho, sendo assim, é muito fácil supor que ao admitir isso, possa significar que você não será considerado para aquela promoção ou pode até ser demitido do seu cargo (o que é tecnicamente ilegal na maioria dos lugares, mas muitos de nós já ouviu falar de casos como este, geralmente a empresa arruma alguma outra desculpa assinar a demissão). O maior desafio é que quanto menos energia você tem, mais reais são esses medos. Assim, as pessoas menos propensas a falar são as pessoas que já estão marginalizadas e vulneráveis: mulheres e homossexuais, negros, recém contratados que ainda estão nos estágios iniciais de suas carreiras, adultos com mais de 50 anos, e pessoas com outras deficiências.

O que as empresas podem fazer para remover esses medos?

De maneira geral, isso é algo que normalmente precisa começar de cima para baixo. Aqueles que estão no nível gerencial, ou de diretoria, precisam transmitir a mensagem de que a empresa se preocupa profundamente com a saúde e o bem-estar de seus funcionários (e sinalizam que o entendimento deles vai muito além do fornecimento de uma mesa de pingue-pongue!). A melhor maneira de fazer isso é ser o mais generoso e flexível possível com sua política de licença médica - tente exceder o padrão da indústria, se puder. No mínimo, mostre a ideia de que está tudo bem usar licença médica para saúde mental. Não exija um atestado. Confie em seus funcionários. Seja flexível e permita que as pessoas trabalhem em casa quando precisarem (mas certifique-se de que não se torne uma expectativa que pode-se trabalhar via home office quando se estiver doente - às vezes precisa-se passar o dia inteiro off-line para melhorar, e está tudo bem quanto a isso também). Confie em seus funcionários. Sim, eu repeti isso porque a confiança é muitíssimo importante.

O objetivo deve ser chegar a um ponto em que qualquer um se sinta confortável, pelo menos, para conversar com seu gerente individualmente e informá-lo que possui uma doença mental, já que o gerente é a pessoa mais bem preparada para garantir que as acomodações necessárias sejam arranjadas. O gerente também é a melhor pessoa para assegurar que admitir este problema não significará o fim da carreira profissional do empregado; no mínimo, isso significa que tanto o funcionário quanto o gerente devem trabalhar juntos para garantir que haja um caminho claro para a próxima promoção. Dito isso, esse tipo de cultura não é algo que irá surgir da noite para o dia - é algo que levará tempo para se desenvolver e pode exigir, entre outras coisas, treinamento adicional para a equipe de gerenciamento garantir que eles possam lidar com esse tipo de situação desafiadora de maneira adequada. Mental Health First Aid (Primeiros Socorros da Saúde Mental) é um ótimo curso de treinamento; embora não se concentre especificamente no ambiente de trabalho, ele ainda é altamente aplicável aos gerentes, ensina muito sobre saúde mental e como se comunicar com pessoas que estão com alguma doença mental, e também é uma ótima maneira de cultivar a empatia. Além disso, invista em treinamento em Diversidade e Inclusão (D / I) porque esses esforços são complementares. Se suas mudanças levarem a um estado em que um programador caucasiano sente-se confortável conversando com seu gerente sobre sua depressão, mas uma estagiária afrodescendente não, então você não fez o suficiente.

Sobre o trabalho que está sendo feito pelo Open Sourcing Mental Illness

O Open Sourcing Mental Illness é uma organização sem fins lucrativos, descentralizada e baseada em voluntários, que procura mudar a maneira como falamos sobre saúde mental na indústria da tecnologia. Concentramos nossos esforços em três áreas principais: conscientização, fornecimento de recursos, e realização de pesquisas. Aumentamos a conscientização principalmente enviando voluntários como eu para falar em conferências ao redor do mundo sobre saúde mental no setor tecnológico. Há talvez uma dúzia de pessoas que estão atualmente engajadas ativamente palestrando, e cada um de nós tem uma conversa com um ângulo ligeiramente diferente com base em nossa experiência e ideias de como podemos melhorar as coisas. Em termos de fornecimento de recursos, temos um conjunto de manuais lidando principalmente com o ADA (Americans with Disabilities Act) e como isso se aplica à saúde mental, bem como um blog que é uma mistura de histórias pessoais e atualizações sobre pesquisa em psicologia que é do interesse do nosso público. Nossa pesquisa é centrada na Pesquisa de Saúde Mental em Tecnologia que divulgamos todos os anos, que é aberta a qualquer pessoa que trabalhe em uma empresa de tecnologia ou em uma área de tecnologia em uma empresa não tecnológica, e que nos permita avaliar como a saúde mental é vista em nossa indústria e nos ajude a descobrir onde concentrar nossos esforços no futuro. A pesquisa de 2019 acabou de ser aberta para respostas, e você pode respondê-la usando esse link (em Inglês). Você pode (e deve) fazer a pesquisa, mesmo que não esteja vivendo com uma doença mental, todos as respostas são igualmente valiosas. Muito obrigada antecipadamente a qualquer leitor da InfoQ que tenha tempo para responder a pesquisa!

Realocação para conseguir um emprego

Esta é uma questão difícil porque é algo muito pessoal. Para uma pessoa, pode ser uma ótima opção e, para outra pessoa, pode ser terrível. Eu mesmo passei por cinco mudanças na minha vida, cada uma de mais de 350 quilômetros, e estou bem, mas novamente, sou uma pessoa mentalmente saudável, com uma tonelada de privilégios. Para alguém em uma posição muito mais vulnerável, como alguém que está com uma doença mental, pode não ser a melhor ideia. Em particular, para aqueles com doença mental, um ponto negativo, é que os obriga a se afastar de seu terapeuta e de todas as estruturas de apoio que construíram ao longo dos anos, e isso pode ser um desafio, especialmente porque pode levar anos para encontrar um bom terapeuta em quem você confie e seja capaz de estabelecer um relacionamento forte. Então, enquanto eu não diria para as pessoas jamais mudarem de emprego (já que esta ainda é uma decisão pessoal, às vezes, pode ser bom para algumas pessoas), eu acho que as empresas devem se tornar muito mais flexíveis e aceitar soluções como trabalho remoto. Quando a maioria dos nossos trabalhos é feita online, o trabalho remoto deveria ser o padrão da indústria.

Prevenindo a solidão e isolamento quando se trabalha remotamente

Eu não ouvi nada além de elogios para espaços de co-working, que estão surgindo em todos os lugares. Para muitas pessoas que trabalham remotamente em período integral é extremamente importante que elas saiam de casa regularmente e tenham a oportunidade de ter aquelas conversas casuais com outros, e espaços de co-working são ótimos para isso. O importante é perceber que você nem precisa ir a um espaço de trabalho colaborativo todos os dias para obter os benefícios. Mesmo que trabalhe no espaço de co-working uma ou duas vezes por semana e trabalhe em casa o resto dos dias, você ainda colherá os benefícios dessa experiência. Além disso, qualquer empresa com trabalhadores remotos deve certificar-se de que eles estejam se encontrando regularmente com seus funcionários remotos ou organizando eventos externos para garantir que todos tenham a oportunidade de se relacionar pessoalmente e se sintam parte integrante da equipe. Esse momento de encontro cara-a-cara é muito importante.

O que gerentes, líderes, e desenvolvedores seniores podem fazer para ajudar

O mais importante é respeitar o equilíbrio entre trabalho, vida pessoal e os limites, e a melhor maneira de fazer isso é dar o exemplo, porque as ações falam muito mais alto do que as palavras. Isso significa deixar o escritório a tempo e trabalhar apenas 40 horas por semana no máximo. Não trabalhe nos fins de semana. Não responda aquele e-mail às 2h da manhã mesmo que esteja pronto e já o tenha lido - se você responder agora, isso indica que todos os outros devem fazer o mesmo no futuro. Tire férias regulares. Se você trabalha para uma empresa que tem uma cota definida de dias de férias por pessoa, use todos eles por conta própria. Não diga às pessoas como as pessoas podem falar com você enquanto estiver ausente. Talvez seja bom desinstalar o Slack do seu telefone enquanto estiver de férias. Tire uma folga quando estiver doente, e se você se sentir confortável para fazer isso, esteja aberto com sua equipe e diga: "Estou tirando o dia para minha saúde mental". No geral, não tenha medo de ser vulnerável. Uma vez que você está em um papel de liderança, é fácil pensar que você precisa ser um super-homem, mas na verdade, o oposto é verdadeiro: a vulnerabilidade é um dos seus melhores ativos, porque torna você mais compreensível e acessível. Como mencionei anteriormente, um de seus objetivos deve ser que alguém com doença mental venha até você e diga: "Ei, eu estou lidando com esse problema e talvez precise da sua ajuda." Eles são menos propensos a fazer isso se você pintou essa imagem de si mesmo como um super-homem que é perfeitamente saudável e não tem nenhum problema. Quando você tem algum problema, seja uma questão técnica, uma questão de saúde, ou uma questão pessoal, fale sobre isso. E logo, você verá que os outros seguirão o exemplo. E essa é a única maneira, no final das contas, que podemos acabar com o estigma, que é a maior barreira para o bem-estar mental.

O que todos nós devemos fazer juntos

Essa é a parte difícil, porque há certas coisas que só mudarão se todos nós, coletivamente, as fizermos. Uma única pessoa não pode mudar uma cultura inteira. A primeira coisa é que precisamos fazer um trabalho muito melhor de apoiar as pessoas marginalizadas na indústria da tecnologia, porque o assédio, bullying, e micro agressões podem levar à depressão, exacerbar transtornos alimentares, e causar ou piorar outras doenças mentais. Além disso, as pessoas de grupos marginalizados muitas vezes sentem que têm a obrigação de ter um desempenho exagerado (para contrabalançar o mito de que "os requisitos tiveram que ser baixados para permitir que você entrasse no setor da tecnologia"), o que leva a um aumento do estresse e uma maior probabilidade de esgotamento. No geral, precisamos parar de nos matar de trabalhar, e isso inclui essa cultura de enfatizar o trabalho duro e a idolatria de pessoas como Elon Musk e sua citação tóxica "ninguém mudou o mundo em 40 horas por semana". Em uma perspectiva semelhante, devemos parar de dizer que a única maneira de alguém realmente ter sucesso na indústria de tecnologia é se mudar para o Vale do Silício e trabalhar para uma das grandes empresas de tecnologia ou startups de lá. Há tantos outros caminhos de carreira viáveis ​​que podem causar impacto, e, como mencionei anteriormente, no mínimo, o trabalho remoto deve se tornar o padrão da indústria. E, finalmente, precisamos acabar com o estigma de falar sobre nossos sentimentos e a ideia de que engenheiros e técnicos não têm empatia. A empatia é algo que todos nós temos a capacidade de ter, só precisamos escolher demonstrá-la.

Nara Kasbergen falou sobre o apoio à saúde mental no ambiente de trabalho de tecnologia no GrowIT 2018. A InfoQ está cobrindo esta conferência com perguntas e respostas, resumos, e artigos.

Sobre a autora

Nara Kasbergen é desenvolvedora full-stack sênior do Digital Media group na NPR (National Public Radio), onde atua como líder técnica em plataformas emergentes. Ela é apaixonada por Experiência do Desenvolvedor (DX), engajamento com a comunidade, a interseção de seres humanos e código, e seu trabalho voluntário para Open Sourcing Mental Illness, uma organização sem fins lucrativos que aumenta a conscientização sobre saúde mental na indústria de tecnologia. Ela vem da Holanda, e viveu em Munique, Houston, Pittsburgh, Tóquio, e Nova York, antes de se estabelecer em Washington, DC..

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Conteúdo educacional

  • Opinião Daniel Oliveira

    by Daniel Oliveira,

    Seu comentário está aguardando aprovação dos moderadores. Obrigado por participar da discussão!

    Eu nunca lí um artigo tão claro e especifico sobre o tema e, é uma realidade que acontece comigo que trabalha a nove anos na área de desenvolvimento de software, tenho total segurança sobre minha área, mas por ser homossexual acredito que tenho que me esforçar mais que todos pq eu não me sinto tão inserido quanto os outros dentro da empresa, sempre estando á margem. Parabéns pelo artigo e tradução, vou compartilhar esse texto incrível.

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