Se reutilização de serviços é tido como um aspecto importante de SOA, muitas pessoas citam esta característica como uma maneira de medir o sucesso da adoção dessa arquitetura. Por exemplo, Eric Roch:
Certamente se você quer medir o sucesso de SOA, e você deve fazer isso, então a maneira mais óbvia para isto é medir o reuso. Uma competição amigável entre as equipes de desenvolvimento para atingir o maior reuso possí¬vel seria uma ótima maneira de divulgar e encorajar a criação e reutilização de serviços.
Reuso é um conceito fundamental de SOA. É a parte da simplicidade de SOA e uma solução para problemas de interligação de processos B2B e outros processos em geral.
Como mencionado acima, quando se tenta medir o sucesso de SOA, a quantidade de reuso dos serviços são frequentemente utilizado como métrica.
Reutilização de serviços é tanto uma qualidade quanto um benefício da Arquitetura Orientada a Serviço.
No entanto, atingir esta visão não foi(é) simples e desde os primórdios de SOA, as pessoas não viam a reutilização como algo importante ou como uma meta importante na adoção da arquitetura. Como Dave Chappell colocou em 2006:
Criar serviços que podem ser reutilizados requer a habilidade de prever o futuro... como o criador de um serviço pode adivinhar quais aplicações ele irá necessitar? A abordagem "Construa e eles virão" é muito difícil de aceitar.
Agora Richard Watson criou um debate sugerindo que "reusabilidade foi sempre superestimada" e que desenvolvedores, usuários e tomadores de decisão não devem se fixar neste assunto. Como ele coloca em:
Um serviço pode nunca ser reutilizado, porém ainda assim pode agregar valor de outras formas: Sendo adaptável e menos custoso para manter, reduzindo redundância, aumentando segurança e aderência à políticas, isso apenas para citar algumas. O foco exclusivo no reuso pode nos cegar para estes outros aspectos.
Ele sugere que é possível quebrar o problema em uma equação para conseguir calcular o reuso e o tempo necessário para "re-desenvolvimento", levando em consideração características específicas do domínio de cada aplicação. De acordo com Richard, o que devemos levar em conta é o valor do serviço, e a reutilização é apenas uma pequena parte disso. Ele continua:
[...] o valor do serviço pode ser estimado de tempos em tempos, como por exemplo, quando mudanças para a adequação a novos requisitos demandam alterações num único lugar de maneira isolada e contida, ao invés de várias alterações em todo ambiente. Esta visão nos leva de volta ao valor do serviço "usado" e não "reutilizado".
A reutilização de objetos sempre foi vista como um dos maiores benefícios na orientação a objetos, porém o fato é que a realidade não se parece com a teoria. Eventualmente, algumas pessoas citam esse aspecto como algo negativo e buscam focar em benefícios tangíveis que a OO proporcionou (e continua proporcionando). Talvez o reuso de serviços está caminhando na mesma direção?