Faz sentido avaliar o desempenho individual de cada profissional em uma equipe de desenvolvimento ágil? Definititvamente não, segundo Nanda Vivek. Em artigo recente publicado no site da Scrum Alliance, Vivek desencoraja a avaliação individual em equipes Scrum, pois além de serem comprovadamente imprecisas para trabalhos intelectuais, também ferem o "espírito" do Scrum. E acrescenta:
Criar métricas para os indivíduos, além de ser impreciso, provavelmente causaria concorrência e divisão dentro da equipe. As pessoas devem trabalhar como uma unidade, serem avaliadas como uma unidade e terem sucesso ou falhar como uma unidade.
Vivek comenta também sobre como as ferramentas incentivam a avaliação individual:
É lamentável que ferramentas para Scrum tenham um campo "atribuído para". Os integrantes da equipe devem se voluntariar para realizarem as histórias e tarefas; não devem ter trabalho atribuído a eles.
E finaliza dizendo:
Minha conclusão é que avaliar o desempenho individual das pessoas constitui um crime no mundo do Scrum.
Vivek defende, assim, que avaliações individuais ferem os princípios e a filosofia ágil, além de serem comprovadamente imprecisas. Destaca também que algumas ferramentas estimulam um comportamento individualista, concluindo que é a equipe que deve ser avaliada, e não os seus componentes. Nas palavras de Vivek, "não arrase o Scrum ao medir as tarefas de cada pessoa".