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O futuro de Microservices

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Nos últimos meses, têm-se visto um grande movimento em relação à Microservices (Microserviços). No entanto, estas ideias já foram vistas anteriormente e alguns autores afirmam conhecer o futuro desta arquitetura, como por exemplo Greg Young, na palestra "The Future of Microservices" apresentada na Microservices Conference realizada em Londres.

Greg, criador do termo CQRS, iniciou a palestra afirmando que utilizar o número de linhas de código como métrica é uma má definição sobre o que é um Microservice.

Na sequência, Greg afirma que devemos ver cada vez mais técnicas de Event sourcing aplicadas à arquiteturas de Microservices. Ele também afirma achar fascinante o uso de Actor Models através de Akka e Akka Persistence.

Contudo, ele também acredita que nem todos Microservice devem ser "Event Sourced" e que não exista uma arquitetura apenas "event-sourced", pois a adoção deve ser decidida por cada serviço da arquitetura.

Outra tendência que Greg aponta é o uso do Atom Feeds para integração de sistemas, compostas por um service bus e apenas um conjuntos de streams com eventos via HTTP. Greg ainda afirma que Streams são ótimos para integração entre serviços, pois possuem a possibilidade de caching habilitando-o a lidar com um grande conjunto de subscribers (assinantes). Greg segue fazendo polêmica afirmação:

Quando um service bus é utilizado, ele frequentemente resolve problemas que não existem e os resolve de forma errada.

Greg afirma que, fazendo uma análise do passado, a definição de Web Services e suas especificações foram muito úteis e produziram excelentes resultados em relação a interoperabilidade, por exemplo, entre vendors. Contudo, com o passar do tempo e de forma a contemplar novas funcionalidades, novas especificações e padronizações foram adicionadas, tornando a especificação de Web Services ampla e complexa.

Apesar dos fundamentos principais de Microservices não serem ideias inovadoras, Greg afirma que a tecnologia de microservices está ainda no início do ciclo de adoção (adoption lifecycle), sendo assim utilizada de forma entusiasmada por inovadores e early adopters.

Contudo, quando Microservices atingir o estado de early/lates majority, Greg acredita que os problemas desta arquitetura irão aparecer e fornecedores desenvolverão ferramentas e toolkits para resolver este problemas e que estes toolkits começarão a resolver problemas que não deveriam ser resolvidos nesta arquitetura.

Desta forma, o futuro que ele vislumbra é que entre 3 e 5 anos estes fornecedores irão reconstruir tudo que existia no CORBA, pois segundo Greg, este ciclo é inevitável e a industria já cometeu este erro diversas vezes. (O autor mesmo afirma que esta é a quarta vez que isto acontece na sua carreira).

Segundo Greg, a grande questão em termos do futuro dos Microservices é como podemos aprender pelos erros já cometidos e qual a melhor maneira de impedirmos que eles aconteçam novamente, evitando assim que o ciclo ocorra novamente. Qual a sua recomendação?

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