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O papel da gestão na governança ágil

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Como podemos gerenciar e controlar várias equipes ágeis? Na conferência de Governança Ágil em Amsterdã Christoph Johann Stettina fala sobre governança ágil e o papel da gestão. Ele estudou 14 organizações europeias sobre como são aplicados métodos de gerenciamento de projetos ágeis em projetos de TI. Os primeiros resultados de seu estudo estão publicados no relatório Agile portfolio management: uma perspectiva empírica sobre o uso prático.

Segundo Christoph, os métodos ágeis causaram uma revolução silenciosa na organização de projetos de software individuais. A Agilidade se tornou o 'Novo Padrão' e a gestão simultânea sobre vários projetos é uma oportunidade de trazer a agilidade para além da realidade das equipes.

Christoph explica como a governança ágil diverge da teoria clássica da administração:

  • Previsibilidade do projeto como um todo e seus resultados
  • Existe sempre um único cliente
  • Foco em comando e controle
  • Pouco ou nenhum envolvimento da gestão com o conteúdo do que está sendo produzido
  • Gerir apenas as entradas e saídas

Em sua palestra Christoph compartilha as conclusões do seu estudo sobre o papel da gestão na governança ágil:

Quando incorporado em um portfólio de projetos, métodos ágeis podem colidir com a abordagem tradicional. Métodos tradicionais, como o Prince-2, são preditivos e Agile é adaptativo: emergente, iterativo e incremental. Equipes ágeis são auto-gerenciadas , onde não é possível que um gestor predefina as entradas e saídas. Inovações podem ocorrer no decorrer do tempo de execução, em qualquer lugar do projeto. Equipes ágeis assumem várias tarefas típicas da Gestão de Projeto e para serem eficazes devem ser auto-gerenciáveis.

Projetos ágeis com equipes de um bom nível apresentam melhores resultados e entregas mais rápidas, além de terem uma relação mais estreita e colaborativa com a gerência. Eles preferem trabalhar em equipes estáveis para construir suas competências. Se uma equipe ágil é capaz de entregar resultados em sprints de 2 semanas, os ciclos trimestrais de acompanhamento pelo gestor do portfólio de projetos não é suficiente , pois precisa ser atualizado com mais frequência. Se o portfólio de projetos for muito extenso, então o acompanhamento não será efetivo e muitas informações estarão desatualizadas em um determinado período.

Segundo Christoph, a gerência deve ter um papel de facilitador, trazendo em uma linguagem comum o que está sendo solicitado. Como tudo pode ser mudado a qualquer momento, essa tradução deve fazer parte da rotina iterativa. O apoio dos gestores é fundamental para garantir que a informação seja compartilhada e compreendida. Christoph conclui que:

  • A gestão ágil deve fazer sentido - o gestor deve entender o contexto e agir em conformidade.
  • A rotina é uma importante ferramenta de governança - que práticas ágeis aplicar e como aplicá-las dependendo da situação.
  • Práticas ágeis são rotinas - não é possível aprender Agile somente lendo um livro, mas através de treinamento é possível entender e estabelecer práticas ágeis.
  • Revisões são necessárias para compartilhar o que foi aprendido entre a equipe - Para ter agilidade é necessário estar sempre aprendendo e se adaptando, e essa necessidade deve ser uma constante da equipe.

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